Quando meus olhos se abriram
Pude ver a tamanha ignorância a tremenda ilusão,
As paredes criadas, as portas seladas
Entre o falso “eu” e o falso “outro”.
Pude entender o balançar das folhas ao vento
Pude pela primeira vez de verdade sentir a brisa suave
Que me convida para dançar
Pedi licença ao Ego, e mesmo ele não me deixando não ia
parar de dançar.
Vi o brilho do Sol, e a vivacidade da lua
Eu e a Mãe Terra somos comunhão,
Eu, ela, você somos uno
Sentimentos fortes e puros.
O poder das pedras e cristais pude sentir e admirar
E por eles me deixar curar,
Agua e toda vida, a mais pura relação
Meio terra e meio espirito.
Cosmo faz parte de mim
Terra sou eu,
Fogo é como sou
Ar e água veio para me elevar.
Depois ver como sou conexão
Não há tempo que passe,
Não a chuva que lave
O meu despertar.
Nicolas Matté